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Publicado em 02/05/2024

Anteprojeto: o que é e como elaborar um?

O conceito de anteprojeto é amplamente reconhecido na arquitetura, sendo essencial para o desenvolvimento de uma variedade de projetos. Após a criação de uma maquete 3D ou de um esboço, é necessário aprofundar o planejamento para garantir sua execução com precisão. Nesse sentido, o anteprojeto ganha importância ao detalhar as plantas de cada ambiente, especificando tipos de iluminação, marcenaria, revestimentos, paletas de cores e outros aspectos relevantes.


Além disso, é durante essa etapa que o arquiteto define os fluxos de circulação, a localização de equipamentos, áreas úmidas, entre outros elementos. Se você deseja compreender mais sobre o tema, acompanhe o artigo de hoje!


O que é um anteprojeto?


Para entender melhor o conceito de anteprojeto, é essencial compreender que essa fase vem após a aprovação completa do estudo preliminar e corresponde à segunda etapa de um projeto de arquitetura e design de interiores.


Na prática, enquanto no estudo preliminar são definidos aspectos gerais, como a escolha da cor verde para determinado elemento, no anteprojeto ocorre a especificação detalhada, incluindo o código, a marca, o local de compra e, por vezes, até o preço estimado deste material no mercado. Esse processo se aplica a todos os itens contemplados na proposta.


Além disso, o anteprojeto é o momento de elaborar desenhos mais técnicos, como plantas, cortes e fachadas (discutiremos mais sobre esses aspectos posteriormente), e de fornecer explicações detalhadas sobre os aspectos específicos do projeto para o cliente.


O que é essencial incluir em um anteprojeto


Um anteprojeto requer uma série de documentações essenciais que serão detalhadas a seguir, desde as plantas obrigatórias até outros elementos indispensáveis. Confira:


1 - Planta baixa


A planta baixa é o desenho técnico que representa uma construção a partir de um corte horizontal imaginário à altura de 1,50 metros do piso. Essa planta serve como ponto de partida para a visualização do projeto. Ela possibilita a identificação do número de cômodos, as dimensões dos ambientes, a localização de acessos e outras informações relevantes da obra.


2 - Planta de cobertura


A planta de cobertura representa a parte superior da construção, ou seja, o telhado. Neste desenho, o arquiteto deve detalhar todos os elementos presentes nessa estrutura, como chaminés, calhas, canalizações e volumes de reservatórios. 


3 - Planta de localização


A planta de localização oferece uma visão ampla da obra e seu entorno. Nela, o profissional deve delimitar o terreno em relação às ruas e incluir outros elementos como áreas de lazer e muros.


4 - Planta de situação


Assim como a planta de localização, a planta de situação proporciona uma visão geral do imóvel em relação ao seu entorno. No entanto, seu foco é demonstrar a relação da obra com o ambiente ao redor, incluindo construções existentes, demolições futuras, restrições governamentais e informações sobre o terreno.


5 - Corte


Além das plantas, há dois outros documentos essenciais no anteprojeto: as vistas longitudinais ou transversais do desenho arquitetônico, conhecidas como plantas de corte. Elas oferecem uma visão mais detalhada dos ambientes e da altura dos elementos estruturais, sendo úteis para ilustrar a profundidade dos espaços e detalhes que não são visíveis na planta baixa, como escadas, portas e janelas.


6 - Fachada


A planta de fachada, também chamada de planta de elevação, representa a vista externa da obra. Nela, mostra-se a posição do acesso principal, o número de fachadas do lote e as especificações exigidas pela prefeitura para a aprovação do projeto. 


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Fonte: Massi Digital